Guia Infantil

domingo, 20 de janeiro de 2008

Bola Fora, Risadas e muito MIJO!!!

Quem nunca cometeu uma gafe ou deu uma bola fora que atire a primeira pedra! Não vou dizer que sempre faço dessas porque não é verdade, mas já cometi muitas e ouvi outras tantas! Se hoje agente ri ao comentar, na hora não é nada agradável, e pode mesmo ser constrangedor.


Uma amiga, das mais preconceituosas, saiu bem faceira pelas ruas do centro de Porto Alegre e avistou, meio de longe, um rapaz negro que a admirava. Pelo canto dos olhos ela percebeu que ele tava lhe dando a maior secada. E foi só ela passar que o cara começou a chamar: "ei!", "psiu!", "oh dona!"....ela devia tá naqueles dias, porque resolveu se virar e aí sim... saiu m.. pela boca:
"-Só podia ser negão!" - no que, ao mesmo tempo, ele lhe diz: "-Moça o fecho da tua saia tá aberto!" Eita oportunidade de ter ficado quieta hein?


"Cunversa" vai..."cunversa" vem.... tava eu batendo um papo com uma conhecida e descobrimos que o meu escritório ficava perto da casa dela. Como, na grande maioria da vezes, eu saía direto do escritório pra balada, perguntei se ela tinha alguma cabeleireira ali perto pra me indicar...afinal...agente nunca sabe quando aquele paquera vai ligar e num instante temos que estar nos "trinques" para o encontro de logo mais à noite...Ela me falou que há muitos anos cortava o cabelo com a Sirley, uma loira de cabelos chanel no salão "assim" e "assado", que ficava na rua tal. Não deu outra, dias depois, fui convidada pra ir num restaurante francês (não sou nenhum um pouco chegada nas "frescuras" das parcas comidas francesas, mas bom....fui convidada...não dava pra fazer feio né?). Coloquei um blazer mais transadinho, que já ficava no escritório, exatamente para esses eventos de ultima hora; dei uma carregada na maquiagem (minha paixão!!!) e fui pro tal salão, sem nem ao menos ligar pra saber se tinha hora. Dei sorte! O salão tava vazio, a não ser por uma senhora fazendo as unhas. Ao telefone, uma loira de cabelo chanel! Eba! A Sirley tá aí, pensei. Aguardei ela desligar e perguntei se tinha uma hora livre pra fazer uma "escovinha" no meu cabelo. Sim, ela tinha; me passou pro lavatório, fez aquela massagem maravilhosa no couro cabeludo...tudo em silêncio. Eu, que pra espanto dos que me conhecem, costumo ser tímida, de início pelo menos...fiquei na minha, sabe como é...como diriam os gaúchos: "quieta no canto que nem guri cagado". Só expliquei o que queria e fiquei observando o trabalho dela. Mas, como eu disse, sou tímida só no início, logo me coçou a língua pra dizer alguma coisa. O silêncio, às vezes, me incomoda. Resolvi puxar conversa, e perguntei: - "tu é a Sirley né? Ao que a loira me responde curta e grossa: - "Não, eu sou o Paulo!"


Eu e meu sócio, saindo do escritório encontramos uma ex-colega do curso de pós-graduação, que fazia uma cara não víamos! Ela tava diferente, digamos assim...vestida de uma forma mais comportada...Mas é claro!!! Descobri em seguida! Ela tinha casado! Tinha largado a vida de "ficante" - e olha que não foram poucos com quem ela ficou - e havia se tornado uma "senhoura" de respeito! Mas ela tava mais bonita! Sério! Cheguei a comentar que o casamento tava lhe fazendo bem....Daí, olhei pra cintura dela e notei uma certa protuberância...Ahaaaaaaa!!!!!! táááááááá!!! taí a beleza dela....mulher grávida sempre irradia uma energia boa e positiva, que a deixa muito mais bonita; "-Tu tá grávida né????", perguntei feliz da vida.....-"....hummmmm.....nãããoo tô gorda mesmo!!!!"


Meus pais, depois de se aposentarem, resolveram mudar do apartameto da capital, para uma casa, numa cidadezinha do interior. Pra variar, tudo que é situação de aperto, bronca, doença, enterro e mudança...sou chamada! Tudo bem, família é pra isso mesmo, incomodar a vida da gente! Como diria uma amigo meu: "-É só pra encher a porra do nosso saco!" Passei dois dias inteiros, eu e minha irmã mais nova, empacotando, desmontando, encaixotando, arrumando, descongelando geladeira, para embarcarem no caminhão de mudança. Enquanto isso, meus pais estavam na cidadezinha, aquela....organizando a casa nova, que estava em fase final de construção. Tava o maior calor!!! Pleno fevereiro! Sobraram, na geladeira, algumas latinhas de cerveja. A água gelada já tinha acabado. Estávamos podres de cansadas! Mandamos ver nas latinhas! E continuamos o serviço...Logo em seguida, chegam os rapazes que iam desmontar alguns armários. O caminhão só seria carregado na manhã seguinte. Eram uns homens gordos, feios, altos, suando feito porcos...um fedor desgraçado!!!! Mas tudo bem, acho que agente não tava em muito melhores condições...mas, veja bem, fedor agente aguenta só o nosso, certo? Eles começaram a desmontar os armários do quarto dos meus pais; enquanto isso, minha irmã e eu, ficamos encaixotando alguns livros na sala.


Até que, somando o cansaço de dois dias de mudança, o calor infernal, o fedor dos homens gordos e fedidos às latinhas de cerveja, que já tavam fazendo efeito no nosso comportamento e, considerando, que já não somos muito santas e que, pra fazer piada, é com agente mesmo...começamos a rir da situação! Rir dos molambentos; da nossa falta de sorte em ter que ajudar a fazer uma mudança, que nem era nossa; dos nossos cabelos que estavam um horror; da cerveja ruim e barata que meu pai costumava comprar (ele não bebe!!!)....e por aí foi...e as imbecilidades só aumentaram e as garagalhadas também!


Lá pelas tantas...o volume sanguíneo do corpo perdeu espaço pro alcóol e começamos a rir e chorar ao mesmo tempo! Pois é nesse momento que chega minha mãe. A coitada abre a porta e dá de cara com as duas filhas chorando no chão da sala. Ela vem correndo em nossa direção, já chorando também, jogando tudo que tinha nas mãos, pros lados: "-Minha filhas o que aconteceeeeeuuuuu???? buááááá...." Só de olhar pra nossa mãe, se jogando em cima de nós e chorando sem nem saber o que tinha acontecido, nós rimos e choramos ainda mais.....quáquáquáuquqá......Aqui eu abro um parêntese: quem nos conhece sabe que quando agente ri, digo, eu e minha irmã, parece, mesmo, é que estamos chorando; e como agente tava rindo daquele jeito que parece choro e, ainda, chorando de tanto rir...é óbvio que a coitada da minha velha mãe, realmente pensou o pior! Mas o pior mesmo, aconteceu em seguida. E abro outro parêntese pra confessar algo muito íntimo: Tenho o mijo meio frouxo!!!....é sempre assim! Qualquer situação meio engraçada eu já libero algumas gotinhas...(a experiência me levou a usar, sempre, aqueles absorventes diários sabe?). Então, não deu outra, não me agüentei! Me mijei toda! Meio cambaleando, tentei levantar do chão, mas não consegui ir muito longe; acabei sentando num banquinho de madeira que estava próximo. E aí sim, o xixi se foi todo, mesmo....Enquanto isso, minha mãe continuava chorando a morte não sei de quem!!!! A minha irmã vendo que o xixi escorria pelas minhas pernas...e que a minha mãe chorava fazendo careta, ria mais e mais...nenhuma de nós conseguia dizer absolutamente nada!


Pronto! Esvaziei a bexiga no banquinho, cujo acento era meio fundo, de forma que empoçou o xixi!!! Nisso, tive que levantar, o vestido tava encharcado..... e foi aí, me vendo toda mijada, que minha mãe percebeu que as bestas das filhas dela tavam era rindo, e não chorando, e começou a rir também! Deu pra notar que ninguém da família bate bem da cabeça né? E, é no que eu me levanto, que chega na sala um dos grandalhões fedorentos! "- A Senhora tem uma escada?".....ririririiri -minha mãe tenta, inutilmente fazer cara de séria e assumir o controle da situação e consegue dizer: "-Não moço, tive que levar pra nova casa que tá em construção!!!" Eu, toda mijada, fui tentando sair de fininho pro Fedorento não perceber meu vestido todo molhado. Só que...Opa!....Ele vem em minha direção! Me apavorei!.... "- Não tem problema não, Dona - diz ele - serve esse banquinho aqui!!!"...."-NÃO!!!! Digo desesperada, e a mão dele já alcançando o banco! "-Eu derrubei água no banco!!! a voz sumindo...". E ao mesmo tempo ele lavanta o banco passa a mão no mijo e diz: - Não tem problema, água agente tira! E espalha mijo pra tudo quanto é lado!!!

Bacios da Dona Pimenta Mijona


4 comentários:

Anônimo disse...

Oi fofa

Teu blog tá muito divertido!
Por falar em gafes vou contar uma gigantesca que passei...
Um dos teatros mais conhecidos de nossa linda cidade é a Opera de Arame. Estava eu lá apresentando umas músicas de dança flamenca, que fazia há poucos meses...
Em uma das músicas eu não ia dançar, mas a profe para me incentivar, me lançou no palco!
Para evitar mais vexames e não atrapalhar o povo que realmente ensaiou, resolvi me afastar um pouco do grupo no palco e torci para que ninguém me desse bola!
Para minha supresa, me afastei ao ponto de não conseguir copiar os passos e comecei a inventar!!!
O cara da iluminação não pensou duas vezes, diminuiu a luz do palco e lançou o maior canhão de luz em mim porque achou que tava fazendo solo!!
Além de ter passado o maior fiasco, ainda por cima tive que aguentar os olhares nada gentis dos colegas que se mataram de ensaiar e ninguém viu nada!!!

Agora quanto á tua pergunta, acho que não há mesmo como saber o que a vida nos reserva...O que nos resta é fazer a coisa certa e torcer para que seja o tempo certo e se não for, é hora de sonhar e perseguir os sonhos...

Beijos e fique com Deus

Mile

Anônimo disse...

hauhuauhauha morri de rir com essa história do banquinho.... o cara tinha que chegar bem na hora!!!!

vi seu blog no e-family, não sei se vc lembra de mim, sou a Linilini (tava sumida de la faz uns meses, mas eu lembro de vc)

Anônimo disse...

baaaaaaah!

Nunca quero te ver rindo até se mijar viu!!!
hauehehuehuae

Anônimo disse...

huahuahauhauahuahauahuha

Meu sem comentarios to parecendo uma loca aqui no escritorio !!!

huahauahuahauahauahuaah

A hora no mundo